sexta-feira, dezembro 08, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Termos Náuticos
VELEJAR: PRIMEIROS CONCEITOS (TERMOS NÁUTICOS)
Velejar é arte. Velejar é esporte e lazer sadio.
Conseguir velejar em todas as direções é um agradável desafio.
Se desenvolver tanto na vela de passeio como em regatas é um querer sublime.
Velejar também é desfrutar do lazer, emoção, natureza, do bem estar, sentimento e do entretenimento saudável que é a vela.
Termos Náuticos
Termos Gerais
Adriças: Cabos usados para levantar ou içar as velas
Alheta: Parte da embarcação entre o Través e a Popa
Amantilho: Cabo preso ao topo do mastro, que suporta a retranca prevenindo a sua queda no convés quando se abaixa a vela grande
Boca: A parte lateral mais larga de uma embarcação
Bochecha: Parte da embarcação entre a proa e o través
Bombordo: O lado esquerdo da embarcação quando se está olhando para a proa
Boreste: O lado direito da embarcação quando se está olhando para a proa
Brandais: Cabos de aço estendidos lateralmente até o topo do mastro, que impedem o seu movimento para os lados
"Burro": Dispositivo usado para puxar a retranca para baixo
Cana de Leme: A alavanca que controla o leme
Catracas: Um dispositivo mecânico ou elétrico usado para aumentar a capacidade de puxar um cabo
Cockpit: Espaço na parte de trás da embarcação onde se localizam os seus comandos
Cruzeta: Reforço lateral em forma de cruz fixada ao mastro onde se apóiam os brandais
Cunho: Peça fixada ao convés usada para amarração de cabos
Estai de Popa: Cabo de aço estendido entre a popa e o topo do mastro que impede o seu movimento para frente
Estai de Proa: Cabo de aço estendido entre a proa e o topo do mastro que impede o seu movimento para trás
Esticador: Dispositivo usado para tensionar os estais e brandais
Fuzil: Dispositivo que conecta os estais e brandais ao convés ou casco
Escotas: Cabos usados para controlar as velas. "Caçar" é puxar esses cabos trazendo a vela para a linha de centro do veleiro e "Folgar" é soltá-los, deixando a vela se afastar dessa linha de centro
Genoa: Vela triangular usada na proa
Garlindéu: A junção que une a retranca ao mastro. Funciona como um elo giratório que permite a retranca mover-se para cima, para baixo e de um lado para o outro
Guarda-Mancebo: Proteção de cabos de aço ao longo da borda da embarcação
Leme: Um dispositivo com a forma de uma chapa, localizado na popa do barco e que serve para governá-la
Mastreação: Conjunto de mastros, retrancas, estais, brandais e demais peças que suportam as velas
Mastro: Perfil vertical que suporta as velas e a retranca
Mestra ou Vela Grande: Vela principal montada no mastro maior
Moitões: Conjunto de roldanas que servem para guiar cabos numa direção desejada ou para compor conjuntos para a redução de esforço
Nó: Medida de velocidade da embarcação equivalente a uma milha náutica por hora ou 1,852 quilômetros por hora
Pé: Medida equivalente a 12 polegadas ou 30,48 cm
Popa: Parte de trás da embarcação
Poste de Guarda-Mancebo: Poste vertical que suporta cabos de aço ao longo da borda da embarcação
Proa: Parte da frente de uma embarcação
Púlpito: Armação de tubos usada para proteger o velejador durante as operações na proa da embarcação
Quilha: Um peso sob a forma de uma barbatana, fixado na parte de baixo do casco do veleiro, que serve para impedir o abatimento lateral da embarcação e contribui para a sua estabilidade
Retranca: Perfil horizontal usado para prender e estender a esteira da vela grande
Spinnaker ou Balão: Vela de Proa muito leve e grande usada com ventos de popa até o través
Storm-Jib: Pequena vela de proa, muito resistente, usada com ventos muito fortes
Outhaul: Cabo usado para tensionar a parte de baixo da testa da vela.
Bicha ou Downhaul: Cabo usado para tensionar a valuma da vela
Termos Referentes as Velas
Bolsa de Tala: Reforços costurados a vela usados para acomodar as talas
Cunningham: Olhal (ilhós) instalado na testa da vela grande usado para tensioná-la
Esteira: Borda de baixo
Forras de Rizo: Dispositivo (olhais e cabos) usado para reduzir a vela quando o vento está muito forte
Olhal: Argola de metal usada para reforço
Punho da Adriça: Topo da vela (Local onde é presa a adriça)
Punho da Amura: Parte (canto) de baixo da vela
Punho da Escota: Local onde é presa a escota.
Talas: Tiras de plástico ou madeira que atuam enrijecendo a vela e mantendo uma forma desejada. Contribuem também para evitar o panejamento da valuma
Testa: Borda da frente.
Valuma: Borda de fora da vela
Termos referentes a embarcação (navegando)
Adernar: Inclinar a embarcação para um dos bordos
Arribar: Girar a Proa no sentido de afastá-la da linha do vento (contrário de orçar)
Árvore Seca: Navegação "sem velas" quando o vento está muito forte
Asa-de-Pombo: Disposição das velas em lados opostos quando se navega com o vento pela popa
Amuras a Bombordo: Quando o lado de Bombordo é o que recebe o vento (Barlavento)
Amuras a Boreste: Quando o lado de Boreste é o que recebe o vento (Barlavento)
Barlavento: A direção de onde vem o vento (contrário de sotavento)
Bordejar: Velejar contra o vento usando uma série de cambadas
Caçar: Puxar as escotas
Cambar: Girar a Proa através da linha do vento, mudando as velas de lado
Dar um Jaibe: Girar a Popa através da linha do vento, mudando as velas de lado
Filado ao Vento: Condição em que a embarcação aponta a proa diretamente para o vento sem seguimento ou governo
Folgar: Soltar as escotas
Orça Fechada: Velejar o mais próximo possível da linha do vento em direção contrária a este
Orça Folgada: Velejar num ponto entre a orça e o través
Orçar: Girar a Proa na direção do vento (contrário de arribar)
Panejar: Movimento da vela de balançar irregularmente quando se solta demais a escota ou quando a proa do barco aponta para a linha do vento num ângulo menor do que a orça fechada
Popa Rasa: Velejar com o vento soprando na mesma direção da embarcação
Rizar: Reduzir a área vélica quando o vento está muito forte, dobrando-a sobre a retranca (vela grande) ou enrolando-a no estai de proa (genoa)
Sotavento: A direção para onde vai o vento (contrário de barlavento)
Través: Velejar com o vento perpendicular em relação ao rumo da embarcação
Través Folgado ou Alheta: Velejar num ponto entre o Través e a Popa Rasa
Vento Verdadeiro: A velocidade e direção do vento anotadas por um observador estático
Vento Aparente: A velocidade e direção do vento anotadas por um observador que se move em uma embarcação
Nota: este trabalho é uma compilação de dados enviados por colaboradores, pesquisa na Internet e em livros náuticos. Caso V. queira complementar, comentar, corrigir, enfim, colaborar para a melhoria deste texto, a sua colaboração é bem vinda. A exemplo da gloriosa Escola de Sagres do Século XV, procuramos ter o espírito de divulgar, aperfeiçoar, trocar conhecimentos náuticos, porque "navegar é preciso", tanto na Internet, como no Mar, Rios e Lagoas.
Feriados Nacionais Para 2007
Data
Dia da Semana
Feriado
01/01/07
segunda-feira
Confraternização Universal
19/02/07
segunda-feira
Carnaval
20/02/07
terça-feira
Carnaval
06/04/07
sexta-feira
Paixão de Cristo
21/04/07
sábado
Tiradentes
01/05/07
terça-feira
Dia do Trabalho
07/06/07
quinta-feira
Corpus Christi
07/09/07
sexta-feira
Independência do Brasil
12/10/07
sexta-feira
Nossa Sr.a Aparecida - Padroeira do Brasil
02/11/07
sexta-feira
Finados
15/11/07
quinta-feira
Proclamação da República
25/12/07
terça-feira
Natal
Waypoints de Tapes, São Lourenço e Pelotas
Saída Clube Náutico Tapense: S 30º40,126-W051º21,628
Pau do Hugo: S30º46,109-W051º21,106
Livra Banco do Stº Antonio: S30º49,800-W051º18,370
Banco Desertores: S30º57,502-W051º14,948
Banco D. Maria: S31º13,214-W051º14,418
Banco Vitoriano: S31º25,628-W051º28,290
Banco Quilombo: S31º26,668-W051º45,380 (CUIDADO:passar pelo banco meia milha,lado Sul,baixio está avançando pelo lado S e N.
Entrando em São Lourenço: S31º23,379-W051º57,388 (Primeiro Farolete,APAGADO)
Entrando em São Lourenço: S31º22,835-W51º57,993 ( Segundo Farolete,APAGADO)
Entrando em São Lourenço: S31º22,692-W05157,974 (Bóia, em cima de PEDRAS--CUIDADO)
PELOTAS:
Saindo de São Lourenço: S31º23,379-W051º57,388 ( Saindo pela 1º bóia de entrada)
Bóia verde Nº 82 FEITORIA:S31º41,409-W051º55,166 ( Entrada da Feitoria )
Mangrulho 75e FEITORIA: S31º42,350-W051º57,594 (Ilha Mal. Deodoro)
Mangrulho 67e FEITORIA: S31º43,388-W052º00,209
Bóia 64/65 : S31º43,402-W052º00,447
Bóia 61e : S31º43,047-W052º02,612
Bóia 59e : S31º43,130-W052º05,994
Mangrulho 55e : S31º43,784-W052º08,248
Bóia 56v/53e : S31º44,441-W052º09,229
Bóia 54v/51e : S31º45,349-W052º09,946
Bóia 48v/47e : S31º46,704-W052º10,725
Bóia 46v : S31º47,803-W052º10,618
Entrada p/ Pelotas: S31º48,147-W052º10,672
Entrada Pelotas Bóia 4v: S31º47,843-W052º11,653 ( Barra Pelotas)
Pelotas Bóia 8v/7e: S31º47,606-W052º12,347
Boca São Gonçalo: S31º47,330-W052º13,118
Canal São Gonçalo: S31º47,223-W052º14,449 (Bóia 6v )
Canal São Gonçalo: S31º46,912-W052º15,421 ( Bóia 7e )
Canal São Gonçalo: S31º46,551-W052º16,406 ( Bóia 10v)
Canal São Gonçalo: S31º46,399-W052º18,030 ( Bóia 17e )
Clube Saldanha da Gama: S31º46,719-W052º18,861 ( Chegada ao Clube)
De Tapes à São Lourenço, levamos 16 horas, chegamos na entrada às 10:hs noite, foi difícil pois os faroletes estão apagados. Não entre a noite.
De São Lourenço à Pelotas, 8 horas, foi mais fácil, apesar de estar faltando Bóias de sinalização na Feitoria. Melhor entrar de dia.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
previsão para todo o mundo e local - http://www.windguru.cz/int/index.php?lang=eng
Quem navega, quem veleja, certamente conhece o procedimento de ancorar um barco. A técnica de soltar a âncora e seu filame de modo que ela unhe e fixe o barco ao redor desta âncora, mas safo de obstáculos, pedras, recifes ou outros barcos.
Pois bem, podemos utilizar a ancoragem emocional da mesma forma que a ancoragem náutica. Essa para ancorar um barco e aquela para ancorar e resgatar uma emoção, um grande momento. E essa emoção ou grande momento pode ter sido conseguido ao velejar. Pois velejar proporciona grandes momentos, motivação, sentimentos, disciplina mental, melhora o mundo das pessoas, mostra nova perspectiva, abre novas opções, soluções para o seu dia a dia. Enfim na vela V. tem muitos abrigos, muitas enseadas, lugares maravilhosos e propícios para ancorar-se emocionalmente. Assim como ancoramos o barco no local certo, desejado; devemos também ancorar nossas emoções
em locais adequados. Para criar uma âncora emocional assim procedemos: 1) Escolher uma memória muito agradável proporcionada por uma velejada, regata, cruzeiro, passeio realizado ou outra grande ocasião do passado dentro ou fora da vela;2) Recuperar todas as sensações e emoções vivenciadas naquele momento;3) Reviver todos os detalhes: vento, sol, céu, água, cores, nitidez, brilho, sons, palavras, o que você sentiu e como se sentiu durante este grande momento;4) No auge da sensação desejada, ancore simbolicamente. Isto pode ser feito fechando fortemente a mão direita ou outro gesto que resolver adotar e que, segundo V., reproduza simbolicamente a ancoragem. Pode ser também um toque de 2 segundos no braço, um grito de guerra ou outro som, uma imagem, uma posição corporal, ou mesmo fechar a mão direita. Este será o "gatilho" da âncora. Escolha um que só dependa de Você.5) Quando necessário for reviver o estado mental criado pela âncora, "entre" na lembrança o mais que puder, expanda a experiência, permita que tudo o que sentiu se intensifique. Quando achar que chegou ao auge, acione o estímulo da âncora. Quanto mais intenso e puro for o estado, mais forte será a âncora. Basta refazer o gesto de fechar a mão ou outro gesto escolhido e trazer de volta o estado mental ancorado."
Para criar uma âncora emocional assim procedemos: 1) Escolher uma memória muito agradável proporcionada por uma velejada, regata, cruzeiro, passeio realizado ou outra grande ocasião do passado dentro ou fora da vela;
2) Recuperar todas as sensações e emoções vivenciadas naquele momento;
3) Reviver todos os detalhes: vento, sol, céu, água, cores, nitidez, brilho, sons, palavras, o que você sentiu e como se sentiu durante este grande momento;4) No auge da sensação desejada, ancore simbolicamente. Isto pode ser feito fechando fortemente a mão direita ou outro gesto que resolver adotar e que, segundo V., reproduza simbolicamente a ancoragem. Pode ser também um toque de 2 segundos no braço, um grito de guerra ou outro som, uma imagem, uma posição corporal, ou mesmo fechar a mão direita. Este será o "gatilho" da âncora. Escolha um que só dependa de Você.
Isto nos motiva, nos empolga e nos ajuda a sair de situações dificies ou melhor aproveitar ou se preparar para grandes ocasiões. É tudo muito semelhante com o que fazemos com um veleiro, prepará-lo para receber uma tormenta ou prepará-lo para melhor captar o vento ajuntando adequadamente as velas.Para reforçar uma âncora emocional criada, repita o procedimento para o mesmo estado desejado e estímulo, mas revivenciando outra situação. Você pode também empilhar âncoras, associando estados diferentes ao mesmo estímulo, como motivação, curiosidade, interesse e disposição. E você pode ter várias âncoras: para usar na escola, no trabalho, no namoro e nos contextos que quiser.Há muitos anos, diz-se que nós usamos apenas 10% de nosso cérebro. Não se sabe como se chegou a esse número, mas provavelmente a intenção foi a de convencer as pessoas de que elas são capazes de muito mais do que acreditam. Pode ser útil notar que usar 100% de nosso cérebro não é particularmente vantajoso - pois isso pode acontecer durante um ataque epiléptico. O problema não é estarmos usando somente 10%, mas é usarmos os 10% errados. Quando fazemos bem uma determinada tarefa, podemos muito bem estar usando consideravelmente menos do que 1% de nosso cérebro, mas o 1% certo. O que fazemos ao ancorar com sucesso um recurso é encontrar a neurologia exata necessária para chegarmos a um determinado resultado. "
Isto nos motiva, nos empolga e nos ajuda a sair de situações dificies ou melhor aproveitar ou se preparar para grandes ocasiões. É tudo muito semelhante com o que fazemos com um veleiro, prepará-lo para receber uma tormenta ou prepará-lo para melhor captar o vento ajuntando adequadamente as velas.
Para reforçar uma âncora emocional criada, repita o procedimento para o mesmo estado desejado e estímulo, mas revivenciando outra situação. Você pode também empilhar âncoras, associando estados diferentes ao mesmo estímulo, como motivação, curiosidade, interesse e disposição. E você pode ter várias âncoras: para usar na escola, no trabalho, no namoro e nos contextos que quiser.
Há muitos anos, diz-se que nós usamos apenas 10% de nosso cérebro. Não se sabe como se chegou a esse número, mas provavelmente a intenção foi a de convencer as pessoas de que elas são capazes de muito mais do que acreditam. Pode ser útil notar que usar 100% de nosso cérebro não é particularmente vantajoso - pois isso pode acontecer durante um ataque epiléptico. O problema não é estarmos usando somente 10%, mas é usarmos os 10% errados. Quando fazemos bem uma determinada tarefa, podemos muito bem estar usando consideravelmente menos do que 1% de nosso cérebro, mas o 1% certo. O que fazemos ao ancorar com sucesso um recurso é encontrar a neurologia exata necessária para chegarmos a um determinado resultado.
Quando uma pessoa fica presa num estado desagradável, é porque ela está carente de alguma habilidade ou perícia que a capacitaria a enfrentar a situação que é importante para ela. Ou, em outras palavras, ela não está acessando a neurologia apropriada para a tarefa que precisa realizar. Também pode ser que ela ancorou sem querer ou errado, em um momento desagradável. A intensidade da reação da pessoa deve-se à importância da situação problemática, e não à dificuldade da situação em si. Uma dificuldade muito simples pode resultar numa reação muito intensa e, muitas vezes, a solução é também muito simples, basta saber o que fazer. Um pequeno fio com mal contato no comando de um DC10 é uma parte muito pequena do avião, mas pode fazer a diferença entre o funcionamento ou não, entre a vida ou a morte de todos a bordo; e pode levar apenas um instante para apertá-lo e resolver completamente o "problema".